quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Amor é tranformação

Ninguém consegue amar com tanta perfeição como aquele que sabe se colocar no lugar no outro e entender suas fragilidades. Amar tem a ver com aceitar. Quem não se aceita não se ama e quem não aceita o outro não ama ninguém.
Quando Deus “inventou” o amor ele deve ter imaginado a possibilidade de não entendermos direito como utilizá-lo e assim acabarmos “matando” o seu real significado. Foi ai que Deus resolveu: “o amor só vem do outro para si. È preciso que cada criatura procure outra para amar e assim o amor de ambos será real”. Deus é sábio. Ele não ficaria contente se começássemos a usar o amor de qualquer forma, como se fosse um sentimento mesquinho como tantos existentes por ai. O amor que Deus criou traz possibilidades iguais para cada um de nós. Faz bem para quem o utiliza, mas também faz mal para quem o ignora.
Ninguém é obrigado a amar, assim também como ninguém é obrigado a ser feliz. Quem ousa experimentar os benefícios do amor se surpreende. Até aquele que parecia sem “conserto” muda completamente quando passa a ser tratado com amor. O amor é o balsamo capaz de penetrar no mais intimo da nossa vida e preencher as lacunas que a vida deixou. Amar de forma livre, sem se sentir obrigado a tal. Amar porque se quer viver bem e fazer o bem a quem vai fazer o nosso bem.
Quem já amou certamente muitas vezes também já chorou. Amor tem a ver com dor. E como é difícil entendermos isso. Imaginamos um amor que nos tire da realidade e só traga momentos de alegria, o mais puro dos prazeres. Amor vem primeiro, depois os resultados. Talvez estejamos esperando os milagres acontecerem antes mesmo de o amor ter se tornado real. Amemos primeiro para depois encontrarmos o consolo. O amor sabe disso: mesmo na dor, sempre encontraremos razões para sorrir. No amor, a dor se torna o impulso que nos lança adiante.
Vidas transformadas. Casas edificadas. Pessoas sorridentes. Resultado do mais perfeito amor. Um amor que chega até a nossa vida e nos faz ver no outro aquilo que ninguém vê. Um amor que ama ser reservas, sem cobranças, sem apontar o dedo, sem culpar, sem querer fazer do outro uma cópia daquilo que somos. Um amor assim transforma o nosso modo de olhar a vida, e já não sabemos mais como viver sem este amor.

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